segunda-feira, 19 de maio de 2008

ALTAMIRO CARRILHO


Assisti este músico em entrevista na televisão, lúcido como um rapaz, sério como ancião, e alegre como uma criança, falando e rindo de sua vida.

Usei o google para pesquisar mais, e achei esse endereço: http://www.altamirocarrilho.com.br/index.htm, onde se encontra também o seguinte texto:

"Aos cinco anos de idade eu vi o filho do vizinho soprando uma flautinha de brinquedo e pedi ao Papai Noel uma igual. Aos onze anos comecei a estudar com um flautista amador, um carteiro, que tocava em igrejas, em rodas de Choro e orquestrinhas da cidade. Depois comecei a estudar sério porque até então tocava meio de ouvido, como os cantores também cantavam de ouvido; as introduções a gente improvisava na hora, ficava mais leve. Nos anos 50, com o surgimento dos arranjos, tive que me esmerar mais nos estudos. Tive professores no México, EUA e URSS. Conheci Pixinguinha, Benedito Lacerda e Dante Santoro. Meu grande aprendizado de Choro foi quando eu era 'músico vira-lata'. Saía fuçando rodas de Choro todo dia depois do trabalho. Eu gosto muito de improvisar! Não toco uma frase repetida, cada vez que eu toco é uma frase diferente."

Vale a pena ler.

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